quinta-feira, 19 de junho de 2014

Da árvore até à garrafa, assim se faz a nossa limonada

A Sabores Santa Clara quis pôr Rabacinas no  mapa. No mapa do refresco nacional, que também é de valor. E foi ali,  naquela encruzilhada que deixa Castelo Branco para um lado e aponta a  direcção de Lisboa para o outro, Proença-a-Nova mais precisamente,  e ao seu terreno fértil em verdejância, que foi buscar aqueles que se  encontram entre os melhores, mais sumarentos e saborosos, limões  portugueses. Contrariando a tendência corrente dos mercados de fruta  normalizada, de tamanhos uniformizados, sem especial atenção ao sabor,  que leva tantos nacionais a preferir o fruto espanhol, a Sabores Santa  Clara teimou que não havia de ir por ali. Que o tamanho e a rugosidade  pouco importam. Que o que mais interessa é o abundante sumo, a perfumada  casca, a generosidade do fruto. Que continua a ser colhido à mão e  transportado para Portalegre, onde é lavado e tratado de forma a manter  as suas características mais dignas. E que acaba dentro de uma garrafa  num xarope tão deliciosos como vitaminado, pronto a usar o ano inteiro. E  que mata a sede como nenhum outro





































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